Pelas janelas da sua alma
Vejo um mundo insano
Será miragem? Ou mero engano?
Um mundo novo, puro reverso
Onde tudo é plano, poema sem verso
Um mundo perverso
Onde não faço planos, apenas penso
Invento, recrio, somente espio
Um mundo no avesso, de puro estio
Sem natal, sem moral, sem golpe fatal
Onde a razão manda, mas a emoção
Não obedece, e dessa guerra
O mundo padece
E tudo perece
Desce
.
..
....
Como uma teia
que a vida tece
Um universo sem tempo
De quero e não quero
Em que a loucura é sã
Onde a saudade não tem alento
E o passado mora no amanhã
Em seu mundo
Sem sonhos, sem fantasias
Nada espero, sou só alegria
Pois nele sou sua dona e seu capacho
Nesse mundo
me perco [me acho]
Má Antunes, 05/01/2011.
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