Amar,
É mar
Mergulho
profundo
Na
escuridão do infinito
É gritar
Sem ouvir
a voz do próprio grito
É acordar
de um pesadelo
Aflito
Não
respirar
E sentir
o tórax contrito
Amar,
É deserto
Matar a
sede
Num beijo
incerto
É escaldar
Na areia
do desacerto
Correr na
neve
De peito
aberto
Amar
É saltar
no abismo
Que não
tem fundo
É a dor
que corrói
A alma de
um moribundo
Coração que
para
Por
apenas um segundo
Procurar
o amor
Indo até
o fim do mundo
Má
Antunes, 22/07/2012
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