terça-feira, 7 de dezembro de 2010

SONETO DA CANTORIA


Aos pés do Morro da Tormenta
Em noite de lua minguante
O povo da roça comenta
Um pássaro chega cantante

E pousa na beira do lago
Seus lindos acordes entoa
Inflando seu peito tão largo
Jogando o seu canto à toa

E canta até o amanhecer
Sonetos de sã liberdade
Fazendo a todos sorrir

Pois preso irá padecer
Seria uma grande maldade
Seu canto não mais se ouvir

Má Antunes, 22/11/2010.


2 comentários: