As canções se ouvem do oriente,
Aos cunfins da terra neste dia,
Dando glória a Deus pelo inocente,
Que ora habita a humilde estrebaria.
E Papai Noel o velho agente,
Vai de porta em porta qual mania.
Distribuindo aqui e ali um presente,
Vendo em tudo um riso, uma alegria.
Mas a mim, Noel, essa mania,
Não me “cola”, é coisa de inocente.
Pois qual desses teus me serviria?
Nenhum deles, creias, certamente
Que jamais, meu velho, encontrarias.
Pois já deste há tempos o meu PRESENTE.
Por meu pai, Henrique Rogério Antunes, que presenteou minha mãe com este soneto no natal de 1960.
Que lindo!!
ResponderExcluirAdorei MC, lindo mesmo. Tá explicado agora sua veia, para as letras... Bjs.
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