sexta-feira, 13 de maio de 2011

INSANIDADE


Me embriago no mel
Dos teus olhos insanos
Que me lançam no abismo
No mais puro engano

No espiral da garganta
Da grande serpente
No abismo que encanta
Toma conta da mente

E vejo tudo girando, girando...
Como um barco sem leme
Sinto as ondas quebrando
É meu corpo que treme

O controle procuro
De uma vida tão certa
Quero um porto seguro
Uma casa coberta

Mas me entrego aos teus planos
De uma vida funesta
Hoje, sou só desenganos
Festa é o que nos resta!

Inspirado no romance “O Irresistível Charme da Insanidade”, de Ricardo Kelmer.

Má Antunes, 12/05/2011.

Nenhum comentário:

Postar um comentário