Por que mentes? Descarad’ ordinário
Se tu’alma t’entrega, te delata
Mostrando ao mundo um coração de lata
Mantendo assim semblante refratário?
De meninas furta sonhos primários
Subir no altar, vestir o véu de prata
Que ingênua e obedinete a espera acata
Viver um lindo amor imaginário
Mas mentira verdade se transforma
Qu’a nenhuma mulher a lábia encanta
Desmascarando c’ honra tua feita
Pois há justiça, isso me conforma
Nesta vida se colhe o que se planta
Fruto amargo terá tua colheita
Má Antunes, 21/03/2011.
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