Cai o tempo
Feito grãos de areia
Escorrendo a vida
Pelos vãos dos dedos
E leva consigo
Minha juventude
Deixando em mim
Fragmentos de memória
Partículas de alegria
E cicatrizes de dor
Cai o tempo
Sem piedade
Escrevendo em meu rosto
Com linhas de expressão
Minha história sofrida
Arqueando meu corpo
Com o peso dos anos
Cai o tempo
E quando cair
O último grão de areia
Virarei essa ampulheta...
Má Antunes, 27/09/2010.
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